AUSTRO, SELO DE MÚSICA ELETRÔNICA DA SOM LIVRE, NOS CONTA COMO VÊ A CENA ATUAL

O mercado da música tem mudado constantemente, abrindo espaços importantes para música eletrônica, como selos especializados neste gênero atrelados a grandes gravadoras nacionais, o que há alguns anos atrás era impensável. Mesmo após o "boom" inicial da parte mais comercial da música eletrônica, o gênero vem se solidificando como um dos mais rentáveis negócios na industria musical. O que isso significa? Significa que o estilo tem uma relevância real no mercado musical, tem fãs expressivos na venda de músicas e shows. Como resultado, o crescimento do número de músicas eletrônicas nos charts nacionais e internacionais, a abrangência crescente dos festivais exclusivamente eletrônicos, o espaço expressivo em premiações musicais comerciais e festivais mistos também abrindo espaços de destaque para este gênero. Assim, atraindo cada vez mais novos artistas como Djs, Produtores, Cantores, Compositores (...). Para entendermos melhor como uma grande gravadora está vendo esta evolução, em uma entrevista feita com o coordenador artístico da Austro (Selo de música eletrônica da Som Livre), Orlando Rodrigues, buscamos perguntar sobre mercado, música, imagem e fãs! Tudo que reflete de maneira vital na carreira de um artista!
A Austro vem com uma proposta muito interessante para os artistas nacionais de música eletrônica, confiram essa entrevista detalhada!
1 - Como o Austro / Som Livre vê o mercado da música eletrônica atual? Quais os estilos predominantes e comerciais na sua visão e por quê?
O mercado de música eletrônica atual está se expandindo exponencialmente e chegando a lugares, públicos e meios de consumo não antes imaginados. Não vemos no mercado um estilo predominante, entendemos que todos os estilos têm sua forma específica de consumo. E a nossa missão é incentivar que artistas dos mais diferentes estilos da cena brasileira produzam ainda mais e que o público valorize estes grandes talentos que temos no país.
2 - Tendo em vista a forte influência das distribuidoras hoje no mercado da música mundial, quais seriam os principais valores que o Austro / Som Livre agregariam para os artistas brasileiros na cena eletrônica?
Acreditamos que, antes de analisarmos como o Austro pode agregar para o artista, é preciso entender aonde cada artista quer chegar. É uma autoanálise que nos ajuda a moldar o formato de trabalho, pois são inúmeros os caminhos que podemos seguir em termos de modelo de negócio. De qualquer forma, não há dúvidas de que a estrutura de uma gravadora ajuda a aumentar a visibilidade e impulsionar a carreira de um artista, pois recebem apoio de marketing e direcionamento, além de contar com uma grande equipe que respira o mercado da música. A Som Livre, por ter artistas dos mais variados gêneros musicais, nos abre um leque de outras oportunidades agregadoras também.
3 - Pensando na música como negócio, qual a opinião do Austro / Som Livre sobre a influência da imagem na venda de música? Em outras palavras, como esta vê a importância do trabalho na imagem do artista e conceito, para a venda de música? Como vídeos, entrevistas e etc.
Sem menosprezar a relevância da questão de imagem, não podemos ignorar o ponto inicial de um trabalho de sucesso: a música. Se a música for boa (para o propósito que lhe cabe), o trabalho se torna mais fácil e estimulante para todos os envolvidos. Passada a questão da qualidade musical, ao falarmos de imagem, não podemos pensar apenas na estética do artista; a forma como o artista se engaja com seu público, a mensagem que ela ou ele passa para o mercado consumidor também constroem sua identidade geral. É uma união de fatores que constroem um artista de sucesso.
4 - Como o Austro / Som Livre trabalha o engajamento dos fãs com o artista?
Hoje, o papel das redes sociais é crucial na aproximação entre público e artista. Além disso, existem outras formas criativas de engajamento, que dependem do projeto que está sendo trabalhado e de algum ponto que possa ser utilizado como pauta de alguma ação diferente do habitual.
5 - Quais são as expectativas do Austro / Som Livre na indústria musical?
Com expertise de uma empresa musical que está há quase 50 anos no mercado, queremos ajudar a fortalecer a cena de música eletrônica nacional, que conta com muitos talentos atualmente. Nosso objetivo é gerar conteúdo tanto para aqueles que já consomem esse mercado quanto para os que conhecem pouco ou não consomem ainda o gênero.
Agradecemos ao Orlando, a Austro e Som Livre por essa entrevista!!
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Por: Daniel Wolf & The Kraken Music